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26 março 2007

21ª Jornada: Cheleirense 2 - 2 Santa Iria




SOS: Santa Iria em apuros

Santa Iria consegue empate em Cheleiros, num dia onde tudo saiu mal aos líderes da tabela.

Longe das boas exibições, o Santa Iria não consegue ir além de um empate a duas bolas em terras de Mafra e Cheleirense mostra porque ocupa o terceiro lugar na tabela.
O cenário não podia ser pior para os homens de Santa Iria: um terreno pesado, semelhante a um campo improvisado numa qualquer praia da costa lisboeta, custou aos líderes da tabela uma má exibição. Porque as jogadas bonitas e fluidas de jogadores como Tiago Noronha ou João Rodrigues II estavam interditas, quem queria ver a bola era no ar, onde os cheleirenses mais possantes dominaram o esférico.

O jogo – importante para ambas as equipas e decisivo para os homens da casa – não poderia ter acabado de melhor forma para o Santa Iria. Um Santa Iria, que a única coisa que fez foi correr atrás do prejuízo, já que o Cheleirense foi superior em organização, táctica, técnica e força anímica.

Ainda os homens do Santa Iria estavam a adaptar-se ao terreno lamacento, já os Cheleirenses comemoravam o primeiro golo, aos 16 minutos da primeira parte da partida. Um lance que nasce da confusão instalada na pequena área dos azuis, em que o número 4 de Cheleiros teve tempo para fazer tudo: tirar um jogador do caminho, levantar a cabeça, rematar e marcar para o primeiro tento da partida.

Mas o primeiro golo já há muito que se avizinhava. Aos 6 minutos da partida o Cheleirense perde a oportunidade de marcar através de um livre e aos 11 minutos o cenário repete-se, valendo ao Santa Iria um pé mágico que tirou a bola em cima da linha de golo.

O primeiro tento do Cheleirense abana os líderes da tabela e, pouco depois, era João Rodrigues II que tenta a sorte na marcação de um livre que acaba na defesa do guarda-redes Cheleiro. Aos 20 minutos, é Pedro Torrinha que mostra, aos da casa, porque o Santa Iria é líder da tabela, ao rematar de longe, levantando as bancadas em uníssono.

Mas é das bancadas que as vozes se começam a ouvir e a claque, que segue o Santa Iria, mostra-se descontente com o fraco espectáculo. O Santa Iria limita-se a ver jogar e nenhuma alternativa sai da cartola até que Luís Rebelo é derrubado na pequena área do Cheleirense.

O apito soa e o árbitro corre para a marca de grande penalidade a favor dos líderes da tabela, para delírio da claque azul. O avançado Fábio não falha e, aos 30 minutos, coloca o Santa Iria a par do Cheleirense no 1-1.

Uma alegria que logo esmoreceu, com os homens da casa a darem a volta ao resultado, após a marcação de um canto, em que o guarda-redes Bruno é mal batido. 2-1 para os da casa.

O Santa Iria desesperava e a claque gritava. O Cheleirense carregava a defesa azul, de uma equipa quebrada em dois grandes blocos e sem ninguém que acalmasse o jogo, pegasse na bola e distribuísse. Na realidade, ao Santa Iria, em Cheleiros, faltou um ‘mágico’ ou um ‘cérebro’ que pensasse pela equipa.

Num campo de pequenas dimensões, as bolas chegavam a grande área do Santa Iria por todos os lados, ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo meio, ora pelo ar. Os defesas azuis limitavam-se a ‘limpar’: da direita João Rodrigues I, da esquerda Simões e pelo corredor central, lá estavam lado a lado, Paulo e Rafael. Onde estavam os restantes 7 jogadores?!

Só nos últimos três minutos da primeira parte é que o Santa Iria ‘ressurgiu das trevas’ e por pouco (e pena) não marcou. Primeiro, através da marcação de um livre, Simões tenta a sorte (e o jeito) mas o guarda-redes do Cheleirense defende à ‘queima’. À segunda, foi a vez de João Rodrigues II que após um lance perigoso, não marca por pouco. E por último, Noronha remata perigoso mas a bola passa ao lado.

Árbitro agredido em Cheleiros

Na segunda parte da partida ‘Cheleirense-Santa Iria’, não faltou nenhum ingrediente típico de um jogo da II Divisão Distrital (série II). Um terreno intratável, agressões, confusão e intervenção do público … demasiada intervenção.

Ao contrário do que se pensava, as estrelas do dia não eram os homens em campo, mas sim as mulheres de Cheleiros, que lá iam insultando o árbitro a partir das bancadas. Mesmo a ganhar por 2 bolas a 1, o Cheleirense estava nervoso e descontente, já que o árbitro limitou-se a não fechar os olhos perante a pressão do público e dos jogadores.

No segundo tempo, o Santa Iria entra melhor no jogo e, finalmente, surge um lance organizado pelos pés de Simões que cruza para a pequena área do Cheleiros, com Fábio a não chegar, por pouco, à bola de cabeça. Aos 60 minutos, é João Rodrigues II que, em velocidade, consegue levar a bola até à linha de fundo e cruza para a cabeça de Rebelo, mas a bola arrasa o poste.

Com um Santa Iria mais pressionante, e os homens de Cheleiros a perder o Norte, aos 68 minutos os líderes da tabela chegam ao segundo golo após um cruzamento tenso para a área de Simões e finalização de Tiago Noronha, que aparece ao segundo poste e remata para o golo, sem ninguém esperar.

Com o segundo golo, o Santa Iria encerra o marcador com o resultado a estacionar nos 2-2, mas é só depois … que as coisas começam a aquecer.

Na segunda parte da partida o Cheleirense vê 3 golos anulados: um por fora de jogo, outro na tentativa de marcação com a mão e o terceiro por carga sobre o guarda-redes dos azuis. Lances que aumentaram a tensão nas quatro linhas, com os jogadores do Cheleirense a perderem a cabeça. Os amarelos iam surgindo e aos 69 minutos, os homens da casa ficam reduzidos a 10 jogadores, mas verdade seja dita, não se deu por nada, já que em campo estava um Santa Iria irreconhecível.

Os lances perigosos, ora para os da casa ora para os visitantes, iam-se seguindo uns aos outros e já nos descontos, o Cheleirense vê o terceiro golo anulado a que se seguiu um cartão vermelho directo a um jogador da casa.

Das bancadas e das bocas das ‘Mulheres’ de Cheleiros, os adjectivos rolavam como cerejas contra um árbitro em perigo. E, tanto as mulheres gritaram, que os homens, dentro das quatro linhas, agiram: toca a descarregar no árbitro!

Finalmente, o apito final foi dado para alívio dos azuis, quer dos homens em campo, da claque em desespero e do treinador de bancada, Samuel, que não parou de gritar: ‘Sobe, desce, encosta, mas que mer…!’.

Caso para dizer … Santa Iria em SOS, que curiosamente significa, ‘Save our souls!’.

Lúcia Alves

4 comentários:

Anónimo disse...

Bem, primeiro k tudo o especial agradecimento a tds voçes k nos foram apoiar e torcer pela equipa durante o jogo...
Quanto ao golo, bm podem agradecer á minha mãmã. Lol... Deu-me bastante moral e inspiração pro fazer...
Continuem cm todo o apoio e força...

Beijinhos e Abraços...

Anónimo disse...

E o destaque para o comentador da semana?
Venâncio, o comentador Sport Tv... Muito bom... Este blog está cada vez melhor...

Anónimo disse...

pessoal agora temos 4 finais se não perdemos mais seremos campões acreditem voces merecem!!!!!!!!!!!
Força santa iria vence por nos.nos somos o 12 jogador em campo.mas temos estado muito bem em campos assim nem a seleção de futebol praia conseguia jogar.

FORÇA PESSOAL SEREMOS CAMPIOES

Anónimo disse...

muito bem, dou os meus sinceros parabéns a este blog e claro, à equipa do santa iria, que além de estarem muito perto de serem campeões, jogam de azul e branco, o que é francamente positivo! lol
força pessoal e força rebelo!!!!
comprimentos nortenhos...

ps- acho que o treinador de bancada e a claque são fundamentais para a vossa excelente prestação.