PLANTEL 2009-2010

EM CONSTRUÇÃO

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22 abril 2007

24ª Jornada: Santa Iria 4 - 0 Alcainça


Santa Iria ‘renascido’

Santa Iria volta às vitórias, ao vencer o Alcainça por 4-0 e mantém-se no primeiro lugar da tabela.

Se não fosse a grande baixa sofrida com a saída do mister Torrinha por lesão, meia hora após o início do jogo, poder-se-ia dizer que tudo correu bem ao Santa Iria, líder da tabela, agora com 53 pontos.

Mais poderoso entre as quatro linhas, rejuvenescido após uma série de jogos com exibições menos boas, e apesar da sobrecarga dos jogos a meio da semana a contar para o Torneio de Loures, o Santa Iria entrou bem na partida e dominou durante todos os 90 minutos.

O Alcainça parecia ter apenas um único objectivo: mexer com os nervos da ‘squadra azzura’ e até foi bem sucedido durante alguns minutos, mas depressa baixou os braços perante um Santa Iria que queria ganhar.

Três minutos após o início do jogo, o Santa Iria ‘goza’ de um livre, que o avançado João Rodrigues II concretiza, mas com a bola a sair acima da trave da baliza do Alcainça. Quatro minutos depois, é o mister Luisinho que tenta a sorte ao rematar de longe, mas desta vez o guarda-redes do Alcainça defende, acalmando os ânimos da equipa da casa.

Aos 10 minutos da primeira parte, o Santa Iria continua a atacar e é marcado mais um livre a favor da ‘squadra azzura’, concretizado por Rafael, com Fábio a aparecer rápido na boca de baliza, mas falha de cabeça. O Santa Iria bem, trocava a bola rapidamente e o Alcainça só via jogar.

No primeiro quarto de hora da partida só deu Santa Iria e só aos 16 minutos é que o Alcainça deu o ar da sua graça, ao isolar um jogador pelo flanco direito, que num ataque de dois para dois, remata por cima da baliza do guarda-redes santa iriense, Bruno.

Os jogadores do Alcainça muito faltosos, lá iam travando os jogadores da casa à entrada da grande área e aos 20 minutos da partida, o Santa Iria tem mais uma hipótese de estrear o marcador, desta vez pelo defesa esquerdo Simões. Na marcação do livre, o defesa da casa coloca bem ao segundo poste, mas o guarda-redes estica-se e vai buscar a bola. Bastaram três minutos para que Simões estivesse novamente a colocar a bola para a concretização de um segundo livre, mas a jogada acaba na barreira dos jogadores adversários.

Aos 25 minutos, após uma série de ressaltos, um jogador do Alcainça vê a bola sobrar e de frente para o guarda-redes da casa, Bruno, remata sem força.

Aos 30 minutos, as bancadas do Santa Iria, assistem a uma jogada organizada por 3 protagonistas. Uma jogada que começa no capitão João Rodrigues I, que passa para o avançado Rebelo, que na frente da baliza rasga a defesa oferecendo o esférico a Fábio, que acaba por falhar. No calor da confusão, a bola sobra para o defesa central (e mister) Noronha que remata por cima da baliza.

Aos 35 minutos da primeira parte, o Santa Iria é obrigado a fazer uma substituição, com Torrinha a sair gravemente lesionado, para a entrada de Capacho. Torrinha explica que a lesão foi motivada por «uma disputa de bola em que saltei com o jogador da outra equipa e caí sobre o pé esquerdo».

Uma entorse no tornozelo que vai exigir algum tempo de paragem. «O médico disse-me para não pôr o pé no chão durante duas semanas», diz o mister Torrinha e adianta, «disse-me para começar a correr só daqui a dois meses». (Ao Torrinha, o nosso desejo de ‘melhoras’).

Mas se para pena de todos, o médio Torrinha teve de sair, a aposta dos misters para a substituição não poderia ter sido mais acertada. Capacho, o jogador da camisola número 2, entrou muito bem na partida, quer na recuperação de bolas, quer na assistência à defesa e, principalmente, no impulso que deu ao ataque pelo flanco esquerdo, em profundidade e velocidade.

Pouco depois, aos 40 minutos, o Santa Iria estreia o marcador (1-0) através do avançado Rebelo que ganha a bola na grande área e não falha a baliza. Mesmo antes de soar o apito para o intervalo, o Santa Iria volta a marcar, desta vez através de um ‘rasgo de inspiração’ de Capacho, que ganha a bola na ponta esquerda da grande área do Alcainça e remata forte, para Golo.

Voltaram os golos

A ganhar por duas bolas, o Santa Iria entra no jogo mais descontraído mas ainda com fome de golos. Mas, mesmo assim, a abrir a segunda parte, aos 48 minutos, é o Alcainça que começa a ameaçar as malhas da equipa da casa, com um livre frontal, em que (sem perigo) a bola passa por cima da baliza de Bruno.

Após uns remates e mais um livre concretizado por Simões, o terceiro golo do Santa Iria chega aos 58 minutos, após uma falta sobre João Rodrigues II na pequena área do Alcainça. Fábio é chamado a marcar a grande penalidade e coloca o Santa Iria no 3-0.

Passados três minutos é o capitão João Rodrigues I que sobe no campo para rematar forte à baliza mas a bola sai ao lado. Aos 19 minutos da segunda parte, Silvestre entra e substitui o mister Noronha, que esteve muito bem a comandar a defesa. Passados 10 minutos é Rafael que sai para a entrada do defesa-direito David, fazendo o capitão de equipa, João Rodrigues I, descair para o meio-campo.

Aos 86 minutos, na concretização de um canto, Capacho marca à ‘moda’ curta e dá para Simão, que tenta surpreender o guarda-redes do Alcainça, mas sem sucesso.

O ataque do Santa Iria ia-se desenhando quer pelos médios quer pelos defesas, que impulsionavam força ao jogo, colocando todos os avançados a ‘postos’. Aos 89 minutos é Luisinho que surge de trás, apanha a bola em jeito, mas falha a baliza.

Mesmo no tempo limite da partida, João Rodrigues II sofre uma falta feia na pequena área da equipa adversária, em que o jogador do Alcainça ignorou, por completo, o esférico e agrediu o jogador da casa. Grande penalidade marcada a favor do Santa Iria, em que Fábio não perdoou. No final, 4-0 para o Santa Iria, que sem nunca perder em casa, tem esta semana, o descanso merecido.

15 abril 2007

23ª Jornada: Ponte Frielas 2 - 0 Santa Iria


Nada está perdido! Isto é aquilo que todos nós gostávamos e queríamos que vocês (os nossos campeões) acreditassem realmente. Fujamos dos comentários jornalísticos, de um jogo que longe de ser para esquecer, deve servir, antes de mais, para compreender aquilo que tem de se mudar. Os ensinamentos fazem-se de ‘lágrimas’ e nada tem mais sabor que uma vitória bem ‘suada’, que uma barreira ultrapassada.

Da bancada, apesar de perto fisicamente, estamos longe de saber (e de sentir) aquilo que vos paira nas mentes e na descrença que invade os vossos corações. Acreditamos (longe de sabermos na realidade) o difícil que será, ir para além das forças físicas, ultrapassar os limites que os outros impõem e chegar além daquilo que achamos ser as nossas capacidades.

Mas … campeões, não é por acaso que nos mobilizamos em vosso redor. Não é porque somos uma ‘claque’ de namoradas que não temos mais nada para fazer ao domingo ou porque sentimos o Santa Iria como nosso (o clube da nossa Terra e do nosso coração).

É, principalmente, creio eu, porque vimos desde o início que entraram todos os domingos dentro das quatro linhas com a cabeça erguida e espírito de quem tem apenas um objectivo…GANHAR.

Conseguiram fazer-nos vibrar pelo ‘querer’ que tinham e pela crença que transportavam. É esse ‘querer’ que têm de querer e é essa crença na qual têm de voltar a acreditar… porque nós, indubitavelmente, só sabemos uma coisa. Vocês são os nossos campeões!

Aos outros – os adversários – sejam eles jogadores, clubes, árbitros ou fiscais de linha, só podemos encarar como peões de um tabuleiro de xadrez, que temem que a qualquer momento, o Santa Iria declare: Xeque-mate!

Por tudo isso, venha quem vier, estaremos lá. Afinal … somos os campeões de TODA uma época.

Lúcia Alves por toda a claque

13 abril 2007

01 abril 2007

22ª Jornada: Santa Iria 1 - 0 Pinheiro Loures



"Squadra azzura" marca e segue

Num jogo morno, Santa Iria ganha por uma bola a Pinheiro de Loures e arrecada mais três pontos. Missão cumprida para os da casa, na 22ª Jornada.
A qualidade de jogo melhorou, mas mesmo assim ficou um pouco aquém das exibições que o Santa Iria já nos habituou. Independentemente dos altos e baixos, o objectivo foi cumprido, com o Santa Iria o somar mais três pontos, em casa, mantendo-se líder da tabela da II série, da II Divisão Distrital.
Com algumas alterações na equipa inicial, os ‘misters’ mexeram na ‘squadra azzura’, quer no bloco defensivo quer a meio campo e até no bloco ofensivo. Umas melhores, outras piores, a verdade é que as alterações deram frutos, com melhoria da exibição frente ao Pinheiro de Loures, comparativamente com a partida da 21ª Jornada, em Cheleiros.
Apesar do resultado ter ficado no ‘1–0’, o Santa Iria foi mais forte que o Pinheiro de Loures, com mais tempo de posse de bola, mais lances perigosos concretizados em remates à baliza e jogadas mais bonitas, numa partida morna…muito morna!
Frente a um Pinheiro de Loures pouco inspirado e sem alternativas, o Santa Iria encontrou pela frente uma grande e única contrariedade: o guarda-redes da equipa adversária, que esteve à altura dos remates dos futuros campeões.
É ponto assente – ao Santa Iria não falta a tão famosa ‘estrelinha‘ dos campeões. Porque mesmo com os azuis mais possantes, alguns dos lances protagonizados pela equipa adversária, chegaram a gelar as bancadas.
O Santa Iria entrou na partida em força, com o avançado Fábio a isolar-se e a falhar a baliza no seguimento de uma tentativa de ‘chapelinho’ ao guarda-redes do Pinheiro de Loures. Logo a seguir, aos 3 minutos da partida, o Santa Iria volta a carregar a pequena área dos visitantes, com a bola a saltitar em frente ao guarda-redes, mas acaba por ser limpa por um dos defesas.
Com os líderes da tabela sempre a ameaçar as malhas do Pinheiro de Loures, o primeiro, e único, golo da partida, chega cedo, com o mister Torrinha a brilhar após controlar o esférico na boca na grande área do P. Loures, colocando o Santa Iria em vantagem no marcador, através de um remate possante sem hipótese para o guarda-redes.
Ao contrário do que se esperava, o Santa Iria adormece e o P.Loures reage bem ao golo sofrido. Aos 19 minutos, uma bola perigosa aparece na pequena área dos azuis e o guarda-redes Costinha defende à queima-roupa, para de seguida, o capitão João Rodrigues I limpar para fora. Pouco depois, aos 24 minutos, o P. Loures aparece mais uma vez na grande área do Santa Iria, e num centro-remate, a bola passa a arrasar o poste de Costinha.
Três minutos passados, é Tiago Noronha que faz levantar as bancadas dos azuis, ao ganhar o ressalto numa luta de ‘um para um’, mas após isolar-se frente ao guarda-redes, falha a baliza ao rematar à figura.
Aos 32 minutos, João Rodrigues II faz os fãs acreditarem, no seguimento de um lance perigoso que acaba nas mãos do guarda-redes adversário. Passados poucos minutos, o avançado sofre falta, a poucos metros da entrada da grande área do P. Loures, e concretiza o livre em jeito, mas o guarda-redes defende. Apesar do golo não aparecer, o ‘coração’ da equipa azul arranca salvas da bancada.
Até ao final da primeira parte da partida só deu Santa Iria, com o defesa-central Paulo e o médio Torrinha a destacarem-se pelas boas exibições.
Santa Iria possante, não concretiza
Sem alterações na equipa, a ‘squadra azzura’ entra em campo para 45 minutos, mais 6 minutos de descontos, sem grande inspiração. Aos 52 minutos da partida, o P.Loures mostra que não veio a Santa Iria só para cumprir calendário, e um dos jogadores isola-se encontrando pela frente o defesa central Paulo, que limpa na altura certa.
A bola lá ia passeando sem grande perigo para ambas as balizas. O público, cerca de 180 no campo de futebol Atlético Reynolds, começava a ficar impaciente com a falta de entusiasmo dentro das quatro linhas.
Só aos 59 minutos é que o Santa Iria deu o ar da sua graça, através de um remate de Capacho, em que a bola sai a arrasar a trave, mas mesmo assim arranca aplausos das bancadas. Passados 3 minutos, é Tiago Noronha que num contra-ataque, arranca em velocidade e percorre todo o meio-campo do P.Loures, mas acaba por rematar ao lado, já sem ângulo.
Uma das melhores jogadas da partida surge aos 65 minutos, com Torrinha a ganhar um ressalto e a isolar Capacho, que percorre o corredor esquerdo até à linha de fundo onde cruza para a Fábio, que falha desastrosamente na boca da baliza. Pouco depois, Capacho é substituído por Roger, que há algumas jornadas ausentes, volta às quatro linhas do Santa Iria.
Por dois lances seguintes, a estrela que mais brilha no Atlético de Reynolds é o guarda-redes adversário com duas grandes defesas. Uma após um remate perigoso de Roger, e logo a seguir, lá está o ‘endiabrado’ guarda-redes do P.Loures a negar o golo a Tiago Noronha.
Aos 80 minutos, os ‘misters’ azuis voltam a mexer na equipa para a substituição de Rafael por Renato e passados 8 minutos sai João Rodrigues II para a entrada de Luís Rebelo.
Nos poucos minutos em campo, e já no período de descontos, Rebelo ainda conseguiu fazer tremer a defesa do Pinheiro de Loures. Primeiro numa jogada em que se isola, após passo do Capitão João Rodrigues I, mas a bola vai direitinha para as mãos do guarda-redes adversário. Três minutos depois, é Tiago Noronha que cruza na linha de fundo para a cabeça de Rebelo, mas o avançado falha o golo naquela que foi a última oportunidade do jogo para os azuis.
A poucas jornadas do final da temporada a tarefa de gerir a vantagem na tabela não tem sido fácil com a equipa a apresentar insegurança perante adversários mais fracos. Ao Santa Iria falta acreditar e perceber que são os outros que têm de correr atrás do prejuízo, pois, aos azuis basta fazer aquilo que já sabem…GANHAR!

Lúcia Alves